Wednesday, April 25, 2007

Sons VII

A galeria é tão vasta que tive alguma dificuldade em escolher. Fica uma das minhas preferidas (por várias razões)...

Venham mais cinco, duma assentada que eu pago já
Do branco ou tinto, se o velho estica eu fico por cá
Se tem má pinta, dá-lhe um apito e põe-no a andar
De espada á cinta, já crê que é rei daquém e d´além-mar
NÃo me obriguem a vir para a rua gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa e zarpar
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Tiiiiiiiiiiiiii paraburibaie
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
A gente ajuda, havemos de ser mais eu bem sei
Mas há quem queira, deitar abaixo o que eu levantei
A bucha é dura, mais dura é a razão que a sustem
Só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa e zarpar
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Tiiiiiiiiiiiiii paraburibaie
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Bem me diziam, bem me avisavam como era a lei
Na minha terra, quem trepa no coqueiro é o rei
A bucha é dura, mais dura é a razão que a sustem
Só nesta rusga não há lugar prós filhos da mãe
Não me obriguem a vir para a rua gritar
Que é já tempo d' embalar a trouxa e zarpar
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Tiiiiiiiiiiiiii paraburibaie
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie
Tiriririri buririririri, Tiriririri paraburibaie

(Zeca Afonso - Venham mais cinco)

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